Economia porca: Um paralelo com a Farmácia Popular – Segue o fio História real. Daquelas que levo para vida Quando me formei comecei a dar plantão em um pequeno hospital. Era uma empresa familiar a equipe era boa e o local divertido para trabalhar. 1/8


O dono quis, então, embutir no negócio familiar um perfil mais corporativo. E contratou um gestor. Entre outras coisas o gestor implementou um negócio chamado ROM (Relatórios de Oportunidade de Melhoria) 2/8


O funcionário (chamado de colaborador) dava uma sugestão para melhora ou economia. Se fosse acatada ganhava um broche ou uma menção no jornalzinho interno. Se a economia fosse grande o gestor ganhava um bônus polpudo e comprava uma coisa legal para ele mesmo. 3/8


Um ROM foi reduzir a pressão do encanamento baixando a conta d’água. Com pressão nos canos baixa piorou a higienização das mãos aumentando a infecção hospitalar. E também diminuiu a eficiência das máquinas de diálise na UTI. Aumentando custo e morbidade. Economia porca. 4/8


O gestor ganhou um dinheirão. O hospital faliu. O dono cometeu suicídio. Uma tragédia. Tudo verdade. 5/8

exame.com/negocios/funda…


Fechar a farmácia popular é isso. Um gestor pensando em uma economia a curto prazo sem enxergar as consequências. Pq as consequências estão fora do horizonte da sua vivência. Farmácia popular revolucionou o acesso à medicação nas doenças crônicas 6/8

economia.estadao.com.br/noticias/geral…


O maior desafio de doenças crônicas como asma, hipertensão e diabetes é a adesão do paciente ao tratamento. Acesso fácil e rápido a medicação é um componente fundamental da adesão. 7/8


Pegar horas de fila no posto de saúde atrapalha. Atrapalha muito. Poder retirar em qualquer farmácia popular 24 horas garantiu acesso a milhões. E sem a medicação em breve veremos a conta do SUS aumentar. Pagando pelas complicações de uma multidão de pacientes mal tratados. 8/8


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