A base já voltou no Rio de Janeiro, e vai voltar em nível nacional nesta quarta-feira. E nós preparamos aqui no Twitter um material, cheio de informações para você. Eis o Guia do Brasileiro Sub-20, em parceria com o @PortaldaBaseBR ! Senta, que lá vem fio e é só seguir.


O campeonato será disputado da mesma maneira do ano passado: 19 jogos para cada equipe, todas enfrentando todas. Os 8 melhores se classificam e se encaram em mata mata para decidir o campeão.


Neste ano, pelo ranking da CBF, há duas novidades em relação ao ano passado: Goiás e Ceará substituem, respectivamente, Coritiba e Ponte Preta. Confira a tabela

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Em virtude da pandemia, as fases de mata mata serão disputadas somente em 2021. Mas, sem mais delongas, falemos dos clubes.


Vamos começar pelo Flamengo, o campeão de 2019. A equipe segue comandada pelo técnico Maurício Souza, o Mauricinho, mas mudou muito em relação ao ano passado: a começar por Hugo Souza, o Neneca, e Luiz Henrique, que estouraram a idade de juniores.


Outros atletas foram emprestados, como Yuri Cesar (Fortaleza), Vitor Gabriel (Braga-POR), Wendel e Matheus Alves (ambos no Leixões-POR). Matheuzinho e Ramon, os dois laterais, estão no profissional, assim como o volante João Gomes.


Sobra, portanto, espaço para uma molecada boa aparecer, como os atacantes 2001 Rodrigo Muniz e Guilherme Bala e o também atacante 2002 Lázaro, autor do gol do título do Mundial Sub-17 no ano passado contra o México, pela Seleção Brasileira.


Nos jogos do Carioca Sub-20, houve uma mescla das equipes sub-20 e sub-18, com nomes como o centroavante 2003 Ryan Luka e o atacante 2002 Ronald, craque da última edição da Taça das Favelas. O time é um dos favoritos ao título, ainda assim.


Vice-campeão da última edição, o Palmeiras passou por uma reformulação em seu sub-20 por um ótimo motivo: pelo menos quatro atletas estão já firmes no profissional. Patrick de Paula (estourou a idade), Gabriel Menino, Danilo e Gabriel Veron.


O meia-atacante Gabriel Silva e o zagueiro Renan, ambos 2002, também têm frequentado o time de cima. E Alanzinho, camisa 10 da Geração 2000, foi emprestado ao Guarani. Restam poucos remanescentes 2000, como o zagueiro Helder, o lateral-direito Vitor Ricardo e o atacante Aníbal.


É a hora da geração 2001/02. O clube apostou em estrangeiros, como o zagueiro boliviano Leonardo Zabala, o ponta colombiano Marino Hinestroza, o lateral angolano Ramiro Paulo, o meia paraguaio Hugo Quintana e os meio-campistas equatorianos Erick Pluas e Jean Carlos Quiñonez.


O time segue sob o comando do treinador Wesley Carvalho e terá que se ajustar no meio do torneio, mas há talento nos 2002 que sobem, como o atacante Luan, ex-Marília, e o goleiro Bruno Carcaioli,além do zagueiro Henri, campeão mundial sub-17 e capitão do time na última Copinha.


Outro a se ficar de olho no Palmeiras é o zagueiro 2003 Jhow, que tem potencial para queimar etapas.


O Corinthians, semifinalista na última edição, conta com apenas dois titulares remanescentes do ano passado: o goleiro Guilherme e o zagueiro Ronald. Roni, que era daquela equipe, estourou a idade e está no profissional, assim como o lateral-direito Igor Marques, o Formiga.


Outros atletas, como Xavier e Gabriel Pereira, também subiram, assim como o /00 Ruan Oliveira, que fez quatro jogos na Série A antes de sofrer uma lesão. Completam a lista dos que estouraram a idade os atacantes /99 Janderson, Madson e Nathan.


Entre as novidades, o clube terá o lateral-esquerdo 2001 Reginaldo, ex-ABC, e o também 2001 Mandaca, volante ex-CSP, da Paraíba. Membros da equipe vice-campeã brasileira sub-17 em 2019 ganharam espaço, como o zagueiro Lucas Belezi, o meia Matheus Araújo e o centroavante Cauê.


No banco, uma cara nova: com a subida de Dyego Coelho aos profissionais, Carlos Leiria, ex-Internacional, será o técnico interino da equipe na estreia contra o Grêmio, nesta quarta-feira, no Parque São Jorge.


O Vasco, outro semifinalista do ano passado, teve também a subida de atletas como os pontas Vinícius Paiva e Gabriel Pec, mas conseguiu manter uma espinha dorsal "experiente" formada pelo volante Caio Lopes, pelo meia João Laranjeira, pelo ponta João Pedro e pelo atacante MT.


No banco, o comandante é outro: após a saída de Marcos Valadares para o Atlético-MG, o experiente Alexandre Grasseli, ex-Cruzeiro, assumiu a equipe sub-20.


Entre as novidades, está a entrada de Saulo na lateral direita no lugar de Nathan, vendido ao Boavista-POR. O goleiro 2001 Fintelman é outro a ganhar espaço com a subida definitiva de Lucão aos profissionais.


A geração 2002, dos profissionais Talles Magno e Riquelme, também marca presença na equipe, e o principal expoente entre os sub-20 é o meia Arthur, autor de um golaço no clássico contra o Botafogo no último sábado.


Eles ajudam a formar uma mescla de atletas jovens com outros mais "cascudos" no contexto da base, que pode ser bem interessante para o Cruzmaltino no decorrer da competição.


Sempre candidato ao título, o São Paulo irá experimentar a profundidade de seu sub-20 após algumas baixas. Gustavo Maia e Morato, por exemplo,já foram vendidos.Outro /01 de destaque, o zagueiro Fasson está com problemas contratuais com o clube,assim como o goleiro Matheus Cunha.


Apesar disso, o treinador Orlando Ribeiro tem remanescentes da última Copa SP que podem dar experiência à equipe, como os laterais Anílson e Welington (ambos 01), o atacante paraguaio Galeano (00) e o ponta Vítor Samuel (01). Outra aposta dessa categoria é o meia Ed Carlos.


Entre os mais novos, destaque para o campeão mundial sub-17 Patryck Lanza (03), lateral e meio-campista, e seu contemporâneo Marquinhos. No meio-campo, o entrosamento entre o volante Talles Costa (02) e o meia Pedrinho Vilhena (02) é certamente um dos atrativos do Tricolor.


A geração 2002 ainda traz nomes como o zagueiro Luizão e os atacantes Cachoeira e Juan. Entre as novidades, está o zagueiro Pedro Lucas, também 2002, contratado junto ao Sport.


Em atividade no Rio, o Fluminense é um dos que saem na frente dos rivais de outros estados. Se boa parte do grupo 01/02 já está longe de Xerém (J. Pedro, Jeferson, Pitaluga M. Paulo, L. Henrique, Calegari, André), o Sub-20 que joga o BR ainda assim poderá ser dos mais fortes.


A vitória recente sobre o Flamengo, na Gávea, foi indicativo da força do grupo liderado por Eduardo Oliveira. Nomes mais tardios da geração como o zagueiro Luan Freitas, o lateral Marcos Pedro, o volante Martinelli e os meias Gabriel Teixeira e Wallace chamam a atenção.


As principais dúvidas recaem no ataque. Se o ex-selecionável Samuel (00) não deslancha, os talentosos Miguel (02) e John Kennedy (02) são esperanças de gol vindo do banco. Apesar dos muitos nomes promissores, o grupo mais novo nascido em 2003 deve se ater ao Brasileiro Sub-17.


Com mudanças profundas ao longo de 2019, o Atlético Mineiro tentará resultado melhor que nos últimos torneios Sub-20 que jogou. Uma das apostas está no grupo de mais novos que já serviu a seleção brasileira da categoria e deu bons sinais de evolução no período pré-pandemia.


São os casos do centroavante Felipe Felício (02), talentoso e com faro de gol, do volante Neto (02), que deixou boa impressão na Copa Ipiranga, do zagueiro Leo Simoni (02) e ainda do goleiro Cristian (02), integrante do grupo campeão mundial sub-17.


A base recentemente também teve o reforço do lateral esquerdo Dudu (01), que figurou no profissional do Confiança. Mas, talvez, a maior esperança esteja no banco: Marcos Valadares tem feito trabalhos consistentes por onde passa e revelado jogadores - seu último clube foi o Vasco.


Apesar de uma grande ala de jovens que ajudam a formar o elenco da Série B, como o lateral Matheus Pereira, o volante Jadsom, o meia Maurício e o atacante Thiago, o Cruzeiro ainda assim tem uma base de respeito para o Brasileiro.


Vinícius Popó (01), após não se firmar entre os adultos, desce como candidato a fazer bonito na competição. Quem também já jogou em cima e vai compor o grupo é o volante Pedro Bicalho (01), o meia Riquelmo (02) e o ponta Alejandro (02). Outra opção de velocidade é Caio Rosa (01).


Destaque do Novorizontino na última edição do Paulista Sub-17, o volante Diego (02) foi uma contratação interessante da Raposa no mercado. Membro do profissional, mas também cotado a jogar no sub-20, o atacante Gui Mendes (01) veio do Ituano após grande Série C.


No América-MG, que bateu na trave para se classificar no ano passado, o técnico Paulo Ricardo já está há dois anos no cargo e o elenco é quase o mesmo que não passou da primeira fase da Copinha.


A expectativa fica por conta do aproveitamento do ponta 2002 Kawê, que está nos profissionais. Mas Guilherme, atacante autor de dois gols na Copinha, foi para o Sport.


A equipe também tem bons valores na defesa, como o goleiro /00 Elzo, o lateral-direito Einstein e o lateral-esquerdo Victor Hugo, os dois últimos 2001.


O Sport, décimo colocado no ano passado, foi uma das equipes mais prejudicadas com a pandemia. Perdeu, entre outros nomes, o lateral-direito Rafael para o Cruzeiro, o zagueiro Pedro Lucas para o São Paulo e o ponta Júlio para o Atlético-MG.


Há dificuldades na montagem da equipe, o que pode acelerar a transição de alguns atletas. Um deles é o centroavante Victor Kawã, o Mutante, nascido em 2003. Entre os mais "experientes", destaque para o meia 2000 Pedro Victor.


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