Lá vem ela: a segunda parte do Guia do Brasileiro Sub-20! Recheado de informações sobre a preparação de mais dez equipes. Siga o fio, venha junto conosco!


Após uma modesta 11ª colocação na edição passada, o Athletico-PR entra no Brasileiro Sub-20 disposto a brigar pelo título. Para isso, o time do técnico Rafael Guanaes conta com alguns atletas que chegaram a treinar e jogar recentemente pelos profissionais.


A principal peça do sistema defensivo do Furacão é o zagueiro Luan Patrick (02), campeão mundial com a seleção brasileira sub-17 em 2019. Seu companheiro deve ser o /00 Edu, contratado junto ao Cruzeiro por cerca de R$ 3 milhões e uma das caras novas do elenco.


No meio-campo, olho em Eduardo Scheit (01), contratado após imbróglio contratual no Internacional, e em alguns valores nascidos em 2002: o volante Pierre, ex-Figueirense, o meia João Pedro Siembarski e o meia-atacante Danielzinho, ex-Novorizontino.


Por fim, no setor ofensivo, nomes com passagem pela equipe profissional, com destaque para Jajá (01) e Vinicius Mingotti (00). Ambos buscados no Criciúma, os 2001 Reinaldo e Julimar também são opções, a exemplo do promissor /04 Emersonn, já alçado à categoria sub-20.


O Bahia, 12º colocado no ano passado, trocou de técnico duas vezes no sub-20. Pablo Hernandez assumiu o Santos e deu lugar a Carlos Amadeu, ex-Seleção sub-20, que aceitou recentemente proposta dos Emirados Árabes.


Para o lugar dele, a direção promoveu Eduardo Guadagnucci, o Du Itapuí, que era da equipe sub-15. Com passagens por Noroeste e Ferroviária, Guadagnucci está no clube há pouco mais de um ano.


A equipe tem poucas mudanças em relação ao ano passado, e as maiores apostas recaem sobre nomes como o lateral-direito 2002 Douglas Borel, já com passagem pelo profissional, e o ponta 2003 João Pedro, que já atua na equipe sub-20 há algum tempo.


Enquanto o profissional já absorveu em larga escala nomes que poderiam jogar o Brasileiro Sub-20, o Santos tenta dar peso a alguns nomes que ainda têm projeção. A defesa com Mikael Doquinha (00), Gustavo Cipriano (01) e Lucas Sena (01) é forte.


Além disso, o treinador Pablo Fernandez tenta recuperar o talentoso meia Matheus Moraes (00) e conta com a potência e os chutes do ótimo Donizete (00), ex-Ituano. Outro que merece muita atenção é o ponta Gabriel Pirani (02), com média de gols de respeito.


Fora da estreia, mas parte do Sub-20, há dois caçulas no elenco que merecem bastante atenção. Campeões sul-americanos pela seleção sub-15, o ponta Angelo (04) e o zagueiro Kaiky Fernandes (04) já subiram de categoria após atuações de destaque no juvenil.


O Vitória, que em 2019 foi o 14º colocado, tem uma novidade no banco de reservas: Rodrigo Chagas, que era o treinador da equipe sub-17 no ano passado, foi promovido e agora comandará a equipe sub-20.


Como jogador, Rodrigo fez parte da maior geração da história da base do clube, ao lado de nomes como Dida, Vampeta, Alex Alves e Paulo Isidoro. Foi vice-campeão brasileiro em 1993 e atuou no Corinthians por alguns anos.


Entre os jogadores, destaque para o goleiro 2001 Yuri Sena, com algumas passagens por seleções de base, e para o volante Lucas Barreto, também 2001, que fez uma boa Copinha.


O lateral-esquerdo 2002 Pedro Henrique, que atuou em vários jogos no sub-20 já no ano passado, tem potencial para surpreender.


O Botafogo, 16º colocado no ano passado, manteve o técnico Marcos Soares, ex-Santos e Corinthians, e foi para o mercado reforçar a equipe sub-20 após a subida de nomes como Luis Henrique, Davi Sousa e Rhuan.


O ponta 2001 Riquelme, que veio do Juventus após boa Copinha, é uma das principais apostas da nova equipe, que tem o também ponta Ênio e o centroavante 2000 Rafael Navarro como bons valores ofensivos.


Na defesa, destaque para o goleiro Andrew, de boa atuação na derrota para o Vasco no clássico do último sábado, e para os zagueiros 2001 Laion e Wesley.


A equipe, no entanto, ainda não venceu após a pandemia: soma dois empates e duas derrotas no Carioca Sub-20, e buscara a reabilitação no Nacional.


Atual campeão da Copa São Paulo, o Inter espera melhorar a campanha do último Brasileiro, quando sequer classificou para a segunda fase. A base do time é a mesma de janeiro, sob comando de Fábio Matias e com nomes que têm vivenciado a experiência de treinar no profissional.


Um dos destaques é o sistema defensivo vencedor da Copinha, com Lucas Mazetti, Tiago Barbosa, Carlos Eduardo e Leo Borges, todos nascidos em 2001 e, exceção feita a Mazetti, já observados por Chacho Coudet. O setor ainda conta com o talentoso lateral direito Vinicius Tobias (04).


Na ausência de Praxedes, já com boa minutagem na equipe de cima, abre-se espaço para o protagonismo do /01 Lucas Ramos, o Mosquito, num setor que ainda conta com os volantes Murilo e Rafael Gelatti. A presença de Cesinha (00) surge como incógnita em virtude de razões contratuais.


No ataque as opções de Fábio Matias vão dos mais experientes Matheus Monteiro e Caio Vidal aos mais jovens Allison e Vinicius Mello. Destaque, ainda, para dois estrangeiros: o argentino Maxi Zalazar, ex-Boca Juniors, e o colombiano Andrés Amaya, ambos nascidos em 2001.


Vice-campeão da Copa São Paulo, o Grêmio decepcionou no Brasileiro do ano passado e busca nova sorte em 2020. A subida de alguns atletas para o profissional e o time de transição desfalcam a equipe do técnico César Lopes, que, ainda assim, conta com bons nomes.


O goleiro segue sendo o /01 Adriel, um dos principais do país em sua geração, que encabeça uma defesa que “perdeu” os laterais Vanderson e Matheus Nunes para o sub-23, mas segue com o zagueiro Alisson Calegari, de ótima Copinha. Olho, também, no lateral esquerdo Thiago Rosa (02).


No meio-campo, destaque para o volante Gazão (01) e o meia Pedro Lucas (02), remanescentes de janeiro. Nomes como o /01 Caíque, ex-Palmeiras, e o /00 Bitello devem ganhar espaço na ausência de Fernando Henrique e Diego Rosa. O meia Antonio Robert, ex-Ceará, é uma das novidades.


Por fim, no ataque, quem mais chama a atenção é Wesley, o Pomba, um dos expoentes da geração 2002 do Tricolor. Com Elias no time de transição e Fabricio no profissional, Vitor Barreto (00), Guilherme Beléa (01) e Leo Fenga (02) surgem como opções.


A Chapecoense entra na disputa do Brasileiro Sub-20 com importantes reformulações. Em agosto, Luther Alves, ex-Juventude, assumiu como coordenador geral das categorias de base, enquanto Dennys Bellard, ex-Paraná Clube, foi anunciado como novo coordenador técnico.


Dentro de campo, o técnico Marcão terá um grupo bastante jovem. Destaque para a geração 2003, que já negociou Cella e Arthur Vanzela com o Athletico Paranaense, e conta com nomes como os laterais Daniel Serina e João Cominetti, o volante Baseggio e o atacante Luan.


Entre os mais experientes, olho no volante Lucas Luzzi (01), no meia-atacante Rafael Holstein (00) e no centroavante Matheus Buzatto (01). Eles esperam repetir o sucesso do /00 Foguinho, protagonista na Copa São Paulo e hoje peça importante no elenco profissional da Chape.


Com o ex-lateral Augusto à frente da equipe, e certamente um dos mais lembrados treinadores da base brasileira, o Goiás tem abastecido seu grupo profissional com frequência - prova disso é que a geração 2000 já afirmou o defensor Heron, o volante Breno e o meia Miguel.


Em busca de mais revelações, o Esmeraldino terá no gol uma de suas grandes apostas. Ex-Oeste, Márcio (00) foi semifinalista e uma das figuras da posição na Copa SP. Outra novidade é o meia Lucas Black (00), adquirido ao Sertãozinho e que tem feito bons treinos.


Entre os com mais tempo de casa, dois nomes chamam a atenção. O meio-campo Henrique (00), ex-Fla, foi cedido pelo profissional. João Marcos (00) é o nome de mais potência na frente. O Goiás prioriza os mais velhos, mas quem pode surpreender é o ponta canhoto Pedro Bahia (02).


Depois de uma campanha discreta na Copa SP, mas com honrosa classificação à segunda fase, o Ceará tenta fazer papel de maior destaque no Brasileiro Sub-20. Nome mais promissor daquela equipe, o meia Robert (02) foi negociado com o Grêmio após atrair interesse de diversos times.


Remanescentes do grupo, o zagueiro Vitão (01) e o lateral esquerdo Mateus Farias (00) são dois nomes já bastante conhecidos dos torneios de base e que asseguram bons resultados à defesa. Outro jogador que ganha importância é o lateral direito Átila (02), com contrato até 2023.


À frente, o atacante Lucas Viana (01) tem o perfil trabalhador e costuma incomodar os defensores adversários. Recentemente adquirido ao ABC, em que já atuava entre os profissionais, o também avante Jordan (03), contratado junto ao ABC, é outro que poderá aparecer no Brasileiro.


Top