Discordo da decisão da prefeitura de proibir a venda de álcool em Belo Horizonte. Eu e meu amigo e sócio, @leonardopaixao, nos tornamos associados da @ABRASELMG hoje.


Assinamos nossa associação com o presidente Matheus Daniel no Nicolau Bar da Esquina, que fecha suas portas amanhã por período indeterminado. Assim como esse estabelecimento, inúmeros outros bares da cidade estão seguindo todos os protocolos determinados pelo Poder Executivo.


Há distanciamento entre as mesas. Há uso da máscara na circulação. Há limpeza do ambiente. Tudo que se pede. Sabe-se que há cidadãos que não entenderam que existe uma pandemia, ignorando tudo isso que foi determinado para que tenhamos certa normalidade enquanto a vacina não vem.


Essas pessoas irresponsáveis contribuem com o aumento da taxa de transmissão. E a prefeitura não tem fiscais e guardas municipais suficientes para coibir esses descumprimentos. Punir todos não é democrático.


Queria essa firmeza com os empresários de ônibus que nunca respeitaram as regras durante essa pandemia. Seguem circulando com coletivos lotados. Queria uma solução para os ambientes escolares que seguem fechados. E acho que o caminho é o diálogo.


Na próxima segunda-feira, haverá uma reunião do setor com a prefeitura. As pessoas precisam de perspectiva. Minha sugestão é uma grande campanha de conscientização unida ao papel fiscalizador de cada cidadão.


Além de agir como se deve, denunciar quem descumpre para que os estabelecimentos sejam fechados. Essa doença não pode matar mais. E, da mesma forma, a cidade não pode morrer sem conseguir a mínima condição de trabalho. A Câmara Municipal possui limites.


Um decreto municipal pode ser sustado se, e somente se, tiver vícios de iniciativa. Não é o caso. Eu discordo no mérito, mas ele é sem falhas na forma. O caminho pode ser a provocação do Poder Judiciário, como já ocorreu.


Todavia, penso que dialogar com a prefeitura é o primeiro passo. Persistir na proibição sem planejamento parece-me punir justos pelos injustos.


Represento esse setor. Sou empreendedor. E nunca deixei de defender medidas ainda que impopulares de isolamento. Todavia, nunca abri mão do bom senso. Vamos prevalecer.


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