1/5. Sem impulso fiscal, a recuperação será ainda mais lenta. E pouco se fala do balanço do setor privado. Mesmo com índices de solvência e liquidez melhores do que na recessão 15/16, dívidas e despesas financeiras estão em alta, com queda nos lucros e na geração de caixa...


2/5. A combinação perversa entre queda da rentabilidade, menor disponibilidade de recursos internos e deterioração de balanços foi decisiva para a forte e sucessiva contração na formação bruta de capital fixo que se iniciou em 2014. A recuperação pré pandemia foi muito modesta.


3/5. Os resultados dos balanços das médias e grandes empresas não favorecem o planejamento de investimentos: as taxas de retorno do capital total investido estão muito abaixo do custo médio do capital; E tudo num quadro de elevada capacidade ociosa e alto nível de incerteza.


4/5. Some-se à situação geral das finanças das empresas pré 2020, os efeitos econômicos da pandemia, a defasagem na vacinação, a incompetência do gov Nada contribui pra perspectiva de investimento privado A redução da retenção de lucros e aumento do pay-out evidencia o cenário.


5/5. Enfim, sob fragilidade financeira, nenhuma perspectiva positiva aparecerá no horizonte, não importa quão otimista seja a tal "previsibilidade fiscal" A desalavancagem do setor privado (famílias e empresas) seguirá em curso, a despeito dos "choques de confiança" E o Estado?


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