Adriano Ceolin, ex-repórter da revista Veja e um dos autores da matéria-capa “A Voz Dele“, de julho de 2015, que motivou a abertura de um processo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por calúnia, no ano passado, mais uma vez insinua ilegalidades nas relações de Lula com ⬇️


seu advogado, Roberto Teixeira. A reportagem “Uma história de amizade que virou moradia“, agora no Estadão, insinua suposta troca de favores entre Teixeira e o ex-presidente para a compra de imóveis, desde 1989. Apesar de, ao final da reportagem, o jornalista mencionar que ⬇️


possíveis dúvidas levantadas pela Justiça em investigações foram arquivadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com o consentimento da Procuradoria-Geral da República, por falta de provas, o tom dado por Adriano Ceolin é de impunidade: ⬇️


“Nem Teixeira nem Lorenzoni sofreram ações”, conclui após o detalhamento das supostas ilegalidades. “O provérbio ‘amigos, amigos, negócios à parte’ não vale para a família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desde o fim dos anos 1980, ele e seus filhos se utilizam de ⬇️


amizades para emprestar ou adquirir imóveis. Quase sempre, nos negócios, surge alguma relação que gera suspeita de órgãos de fiscalização”, introduz Ceolin. Roberto Teixeira conhece o ex-presidente Lula antes de o sindicalista subir a pleito eleitoral. Teixeira teria ⬇️


emprestado uma casa para ele morar quando disputou, pela primeira vez, a Presidência da República. Longe de qualquer suspeita a nível judiciário, o advogado afirmou que o imóvel, como de sua propriedade, “poderia e posso livremente dispor para a finalidade que desejar”. ⬇️


Entre 1996 e 2001, na condição de advogado do ex-presidente, Teixeira orientou Lula na compra de três imóveis em São Bernardo do Campo. Teixeira nega que houve a intermediação como “amigo”, e afirma que trabalhou como advogado nesses casos. ⬇️


“Em todos os casos, há o envolvimento de empresas em situação falimentar para as quais Teixeira prestou serviços advocatícios”, disse o repórter. ⬇️


Entre os casos mencionados, o jornalista citou Dalmiro Lorenzoni, dono da empreiteira de um dos edifícios que o ex-presidente tem apartamento, e suposto envolvimento do então vice-presidente nacional do PT, ⬇️


Luiz Eduardo Greenhalgh. Com a ampla divulgação midiática, à época, investigações a pedido do Ministério Público foram abertas, mas encerradas anos após sem nenhuma comprovação de ilegalidade. ⬇️


“Não houve nenhum problema jurídico na aquisição dos imóveis mediante minha assessoria jurídica”, afirmou Teixeira em nota oficial. ⬇️


O processo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o jornalista Adriano Ceolin está em andamento na 4ª Vara Criminal do Distrito Federal. O advogado Roberto Teixeira e Lula não se manifestaram se irão abrir outra queixa-crime a respeito da nova reportagem.


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