As pessoas estão perfeitamente ok com a naturalização do empobrecimento nutricional da comida produzida por seleção de sementes geneticamente modificadas para hiperprodução em massa, com a oferta de hiperprocessados no lugar de comida de verdade para população pobre, pobre+


Com o estabelecimento de jornadas de trabalho que impedem não só a melhor seleção alimentar, mas o plantio, organização social local e a feitura de refeições baseadas em economia local e orgânicos. Com uma economia urbana baseada em trabalhos sedentários de jornada estendida +


Acúmulo de funções (ou mesmo mais de uma jornada) para suprimento de necessidades básicas. Com a feminização da pobreza e as jornadas duplas e triplas das mulheres racializadas e precarizadas. Mas vão cobrar corpos inatingíveis, reclamar da naturalização da obesidade+


do estabelecimento das doenças metabólicas, da falta de vontade dos indivíduos e gritar aos quatro ventos contra a glamourização inexistente de corpos que apenas resolveram que tem o direito de existir sem se odiarem, porque não dá pra esperar ter o corpo perfeito pra viver.


Naturalizar ser um ser humano que pensa, ninguém tá afim. E saúde sendo uma questão complexa, multifatorial e com diversas coisas que a cercam, caracterizam, definem e incluem, eu espero que você não venha aqui encher meu saco com essa balela a menos que me pague


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