A dieta das crianças brasileiras nunca incluiu tantos produtos ultraprocessados, que agora substituem a comida de verdade. Em 2021, a proporção de crianças de 2 a 4 anos que comeram feijão caiu 35% e a das que comeram hambúrguer subiu 43%. Por @lianneceara

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Na periferia de Fortaleza, as compras mensais de Talita Florêncio se transformaram. Com preços cada vez mais altos, ela passou a comprar mais carne de hambúrguer e enlatada, mortadela e salsicha – e chegou a oferecer macarrão instantâneo ao filho de 3 anos, que já era subnutrido.


Esta é a quinta reportagem da série “Má alimentação à brasileira”, sobre a fome e a epidemia de obesidade que afetam a população mais pobre do país. Participaram @lianneceara (reportagem), @Fiquemsabendo, @Plluis (checagem), @fescossia (edição) e @zerotoledo (coordenação).


Como mostrou a primeira reportagem da série, a proporção de crianças acima do peso explodiu nos últimos anos. A epidemia de obesidade infantil convive com a fome persistente. O resultado é uma dupla carga de má alimentação entre a população mais pobre.

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Os ultraprocessados são os principais vilões da epidemia de obesidade infantil. No interior do Maranhão, macarrão instantâneo e salgadinhos de pacote aprofundam a desnutrição e criam fome oculta entre os mais pobres.

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Enquanto isso, a fome continua atingindo populações mais vulneráveis. No sudoeste do Amazonas, famílias indígenas vivem em condições precárias em palafitas e passam até cinco dias sem comer carne, peixe ou frango.

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