O presidente Jair Bolsonaro enviou o Orçamento de 2023 para o Congresso Nacional. Fui olhar para onde está indo o dinheiro e... Segue o fio🧶:


A maior despesa é para refinanciar a dívida pública do governo no mercado financeiro (R$ 1,9 trilhão). O menor gasto é para o controle de perdas de água (R$ 2,5 mil).


Na área de investimentos, tem R$ 1,4 bilhão para a compra de caças na Aeronáutica. E R$ 16 milhões para o governo investir em saneamento básico. Aliás, é o menor valor para investimentos públicos da história (R$ 22 bilhões).


Em um ano que não haverá eleição, tem R$ 745 milhões para a realização de pleitos eleitorais (?). O valor representa o dobro da verba para ações de combate à corrupção.


Tem R$ 1,2 bilhão para o fundo partidário, R$ 19,4 bilhões para o orçamento secreto e R$ 14,2 bilhões para reajuste de funcionários públicos.


O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos é o menor da Esplanada: R$ 328 milhões. O do Trabalho e Previdência, por causa das aposentadorias, é o maior: R$ 974 bilhões.


Os militares terão R$ 691 milhões para construir submarinos. O Ministério do Meio Ambiente terá R$ 232 milhões para o controle e fiscalização ambiental.


A produção de medicamentos recebeu R$ 750 mil. A verba de publicidade do Senado Federal é de R$ 50 milhões. São escolhas.


Importante ressaltar: R$ 38,8 bilhões para emendas. Nunca houve tanto dinheiro assim. E o governo não colocou destinação específica nesse valor. Está consumindo o espaço do Orçamento e ficará lá "livre" para os parlamentares definirem para onde vai.


O Orçamento é limitado e dentro desse limite é que o governo define as prioridades. Elas estão corretas? Leia a reportagem completa no @Estadao:

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