🤮 A MAIOR OPERAÇÃO DE LAVAGEM DO PASSADO JÁ VISTA NA HISTÓRIA DO BRASIL A ofensiva – com ajuda de certo jornalismo – para recuperar a imagem do PT foi a maior operação de lavagem do passado já vista na história do Brasil. Siga o fio.


1 – Não se fala mais em mensalão. É como se não tivesse existido, embora Lula tenha confessado que sim, existiu, em entrevistas na Granja do Torto e em Paris no final de 2005, confundido-o porém, espertamente, com caixa 2 de campanha (que “todo mundo faz”).


1.1 - Essa versão falsa do caixa 2 de campanha foi urdida pelos falecido Marcio Thomaz Bastos e Arnaldo Malheiros.


2 – Não se fala mais em petrolão. O PT nada teve a ver com aquele mega esquema de corrupção, apesar da montanha de evidências.


3 – Não se fala em aparelhamento do Estado por militantes petistas. Embora haja relatórios muito precisos sobre isso. O governo Lula criou mais de um cargo público por hora. Sim, façam a conta. Foram 37.543 cargos entre janeiro de 2003 e fevereiro de 2006.


3.1 - Dividindo sucessivamente por 38 meses, por 30 dias e por 24 horas, dá o total de 1,37 cargos por hora, representando uma despesa extra de 625 milhões por ano.


3.2 - Alguns levantamentos feitos durante o primeiro mandato de Lula da Silva constataram que o grau de infestação ultrapassou todos os limites do bom senso.


3.2 - Por exemplo, cerca de 90% dos cargos de direção do Ministério das Cidades sob o comando de Olívio Dutra, estavam, em certa época, nas mãos de petistas.


4 – Não se fala da rede suja de sites e blogs petistas, que introduziram, pela primeira vez, as fake news no debate público brasileiro. É como se nunca tivessem existido veículos petistas, não raro financiados por dinheiro público ou propaganda de estatais.


4.1 - Em 2014 havia: Brasil 247, Opera Mundi, Revista Forum, Carta Capital, Pragmatismo Político, O Cafezinho, Viomundo, Brasil de Fato, Diário do Centro do Mundo, Conversa Afiada, GGN, Caros Amigos, Plantão Brasil, Tijolaço, Mídia Ninja, Outras Palavras, Carta Maior.


5 – Não se fala da responsabilidade do PT na introdução do “nós” contra “eles” na luta política cotidiana, quer dizer, da visão populista de que a sociedade está vincada por uma única clivagem “povo” x “elites”.


5.1 - Observe-se que ‘povo’ aqui não é um conceito sociológico e sim político-ideológico: os que seguem o líder populista.


6 – Não se fala do apoio do PT às ditaduras cubana, angolana, venezuelana e nicaraguense. Inventa-se, então, que o PT é socialdemocrata para esconder o seu caráter neopopulista de esquerda (tal como seus aliados estratégicos Chávez e Maduro, Ortega, Evo, Correa, Lugo, Funes).


7 – Tenta-se dizer que o PT nunca quis controlar a mídia tradicional (inventando a versão de que o partido defendia um tipo de regulação democrática como a que vigora no Reino Unido.


7.1 - Um outro truque é dizer que o PT quer, como todo mundo, regular as mídias sociais – que nem existiam na ocasião em que essa bandeira começou a ser agitada pelo PT.


8 – Pela fragilidade das provas da Lava Jato, tenta-se dizer que o sítio de Atibaia não era de Lula (embora todo mundo soubesse que era de Lula, ocupado regularmente por ele, ainda que não estivesse formalmente em seu nome). Ora, os bens de Putin também não estão em seu nome.


9 – E tenta-se dizer que Lula nunca se interessou pelo triplex de Guarujá (ainda que não o tivesse comprado no papel, pois ficou registrado em nome da OAS). Aliás, esquece-se aqui do empreendimento fraudulento da Bancoop, que está na raiz de tudo, dirigido Berzoini e Vacccari.


10 – Repete-se, repete-se e repete-se, diariamente, durante anos a fio, que não há provas contra Lula e que tanto é assim que seus processos foram anulados. Como se ele tivesse sido absolvido pela justiça e como se os atropelos de Moro, Deltan e Cia. inocentassem Lula.


Sinto muito ter de dizer, mas o jornalismo que faz isso não é apenas opinativo: é venal. Sabe que está mentindo, sabe que está falsificando, e continua se comportando da mesma maneira porque – por algum motivo – se engajou na operação de lavagem da imagem de Lula e do PT.


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