“Um Fundo de Papel pode quebrar?” Segue o fio… 🧵


Antes de tudo, é muito importante destacar que um FII de Papel investe em vários CRIs diferentes, que apresentam taxas de retornos distintas, bem como riscos individuais.


Lembrando que o investimento em CRIs tem uma mecânica similar a um financiamento imobiliário. Trata-se de um mecanismo que possibilita o crescimento das companhias.


Ou seja, muitas empresas tomam dívidas para poder crescer, porque a tendência é ela gerar um ROE acima do custo da dívida — otimização do custo de capital.


Então, imagine um cenário altamente hipotético: os devedores de todos os CRIs presentes no portfólio de um FII deram default. O que vai acontecer?


A administração do Fundo, através das securitizadoras, vai atrás das garantias que foram dadas nessas operações. Obviamente, elas terão que ser vendidas e transformadas em dinheiro para voltarem ao PL do FII.


Todavia, isso não acontece da noite para o dia. E, se acontecer (“cenário altamente hipotético”), demoraria vários meses, quiçá anos, para ser resolvido. Mas sim, o problema seria resolvido.


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